sábado, 8 de maio de 2010

LÁGRIMAS DO TEMPO

de um dia cálido, reluzente,
onde o rei sol reinava absoluto,
das ondas frias em mares revoltos
trouxeram, aos poucos, a brisa,
a água miúda, por fim a chuva intensa

e o que era claro, esplendoroso,
quedou-se vencido pelo cinza escuro
de nuvens carregadas, como tetas cheias,
precoce noite em plena manhã, chorando,
despejando nas ruas suas lágrimas...

5 comentários:

Anônimo disse...

10/05/2010 11:06 - cavenatti

As lágrimas, em forma de rio, servem para dar vida as plantas..ABRAÇOS ... leia EU...
Para o texto: LÁGRIMAS DO TEMPO (T2248186)

(Recanto das Letras)

Anônimo disse...

Comentário de Sandro Pinto:

Gostei muito, Ediloy! Adoro poemas que evocam a natureza a sentimentaliza. Isso é pegar o derredor emprestado na inspiração..., acho que ele não se importa, não é mesmo? (rs) Também gosto muito de usar a natureza como expressão das minhas sensações, que muitas vezes ela mesmo provaca. Li os seus outros dois poemas. Belos e tristes. Pelo visto há muitas nuvens por aí, hein? Abraço. Sempre agradável te ler. Sandro Pinto.

(Verso & Prosa)

Anônimo disse...

28/05/2010 20:07 - dricacoelho
Realmente lindo!Tocou-me a alma...abraços

Para o texto: LÁGRIMAS DO TEMPO (T2248186)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

Caro amigo e poeta o céu derrama suas lágrimas para matar a nossa sede e nós por vezes não reconhecemos e ainda o maltratamos... Bucólicos versos num torrencial de inspiração. Meus sinceros aplausos.

J.A.Botacini.

Zezinho.


Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
13/06/2010

Anônimo disse...

Bom noite, presente aqui com seus belos poemas.


Luciene Lima Prado
louciene@hotmail.com
13/06/2010