quarta-feira, 10 de março de 2010

ACUSAÇÕES

o dedo em riste,
triste,
marca desgraças

de outrem
em faltas
descaminhos

aponta e condena,
desdenha,
motivos e sandices

altaneia-se além
do próximo,
em erros, abandonos

tristonhos são os acertos
elencados em desacertos
daquele que errou

e o indicador acusatório
firmado em certezas
leviandades levezas

de quem se coloca
acima e inatingível
aos humanos enganos...

5 comentários:

Anônimo disse...

Caro poeta de todas as sandices a mais tola é a de apontar o dedo em forma de acusação, sobre tudo quando não temos a coragem para se olhar no espelho e de apontar o dedo para o nosso próprio nariz. Parabéns pelo belo texto.

J.A.Botacini

Zezinho.


Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
14/03/2010

Anônimo disse...

Caro Amigo, creio que se confundem quanto ao conceito de liberdade, pois esta acaba sendo confundida como direito de prevalecer sobre o outro, o sagrado direito é o da diversidade, que propicia a liberdade efetiva. O homem não precisa de milagres de outros homens. Precisamos entender que a comunicação permite a troca de idéias, emoções e vivências, toda verdade absoluta seja racional ou emocional é recalque da falta de argumentos. Parabéns por suas reflexões, não existe homem superior a outro homem, há que se respeitar hierarquias necessárias para vivência social, mas estás hão de ser republicanas, portanto, em favor da coletividade democrática. Liberdade para se ter diversidade!

Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
14/03/2010

Anônimo disse...

Amigo ! Ninguém esta acima do bem e do mal. Quando tiver de apontar o dedo acusatório, faça-o ao seu próprio nariz.

ubirajara
caravanapoeta@yahoo.com.br
14/03/2010

Anônimo disse...

Engraçado, lendo tua poesia pensei na Educação de hoje: os professores colocam o dedo em riste aos alunos e os políticos fazem a mesma coisa com os professores. Enquanto as políticas públicas só visarem as reeleições, estamos todos numa encruzilhada só. Beijos

Elisa Maria Gasparini Torres
emgari@yahoo.com
15/03/2010

Anônimo disse...

Comentário de Eduardo Ramos

Ediloy, meu amigo, belo poema, que a mim, pareceu descrever uma raça, que o Cristo chamava de "raça de víboras!". Seu nome? os fariseus! Ou, hipócritas, se preferires. - rs - Abração!

(Verso & Prosa)