sábado, 20 de fevereiro de 2010

DESNUDO

desamparado
certezas
em dúvidas

crenças ao vento
desalentos
balanço capenga

das convicções
arrimos bambos
castelos de cartas

refutar o embate
falsas verdades
por-se à prova

de seus dogmas
estilhaços
alicerces pífios

nada restava
estradas desertas
caminhos turvos

recomeços
claudicantes passos
que feneciam...

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro poeta por vezes os acontecimentos periféricos nos afrontam e nos fazem perder o chão e na contramão de tudo nos sentimos de “calças arreadas” sem rumo e sem direção. Interessantes reflexões são expostas no texto sem meias nem menos receios...

Parabéns.

J.A.Botacini

Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
04/03/2010