segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

ESQUECIDAS MUSAS


nas nuances sombrias
acho minhas musas
em soluços melancolias 

entedia-me noites plácidas

céu de estrelas, lua cheia,
dos pântanos as visões ácidas



obscuridade dos labirintos
buscas insanas e vãs
inebriam-me os sentidos



dos jardins multicoloridos em flores
apraz-me o cheiro das pétalas caidas
renego frescores de vivas cores



nas telas surreais de pavores
planto minha bandeira
de desconfortos e dores



nem arco-íris pós vendavais
anima-me mais que as tormentas
nas imprecisões dos temporais



atino dos becos, berros,
fujo dos clarões
de abismos clamam ecos



anseio, demente,
realçar luzes
onde há trevas, somente...


3 comentários:

Anônimo disse...

Comentário de Albérico Silva de Carvalho:

Por que meu caro poeta está tão melancólico com atitudes tão drásticas, em belíssimo poema expressando creio eu, descontentamento, descrédito em poemas tão ricos de belas images?

(Verso & Prosa)

Anônimo disse...

Por vezes buscamos abalizar nossas convicções através de uma visão não convencional da vida e isto faz com que nossos olhos sejam enganados pela penumbra que ofusca a nossa compreensão porem ao abrirmos nossos olhos com firmeza visualizando a realidade poderemos enxergar uma luz no final do túnel. Muito bom caro poeta,

Aplausos.

J.A.Botacini

Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
24/01/2010

Anônimo disse...

Comentário de João Elias Poeta:

Realmente a tristeza, melancolia, tédio foram musas inspiradoras de grandes poetas da antiguidade, e que andam esquecidas na poesia moderna. Bela lembrança e grande inspiração, parabéns

(Verso & Prosa)