MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
ESQUECIDAS MUSAS
nas nuances sombrias
acho minhas musas
em soluços melancolias
entedia-me noites plácidas
céu de estrelas, lua cheia,
dos pântanos as visões ácidas
obscuridade dos labirintos
buscas insanas e vãs
inebriam-me os sentidos
dos jardins multicoloridos em flores
apraz-me o cheiro das pétalas caidas
renego frescores de vivas cores
nas telas surreais de pavores
planto minha bandeira
de desconfortos e dores
nem arco-íris pós vendavais
anima-me mais que as tormentas
nas imprecisões dos temporais
atino dos becos, berros,
fujo dos clarões
de abismos clamam ecos
anseio, demente,
realçar luzes
onde há trevas, somente...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Comentário de Albérico Silva de Carvalho:
Por que meu caro poeta está tão melancólico com atitudes tão drásticas, em belíssimo poema expressando creio eu, descontentamento, descrédito em poemas tão ricos de belas images?
(Verso & Prosa)
Por vezes buscamos abalizar nossas convicções através de uma visão não convencional da vida e isto faz com que nossos olhos sejam enganados pela penumbra que ofusca a nossa compreensão porem ao abrirmos nossos olhos com firmeza visualizando a realidade poderemos enxergar uma luz no final do túnel. Muito bom caro poeta,
Aplausos.
J.A.Botacini
Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
24/01/2010
Comentário de João Elias Poeta:
Realmente a tristeza, melancolia, tédio foram musas inspiradoras de grandes poetas da antiguidade, e que andam esquecidas na poesia moderna. Bela lembrança e grande inspiração, parabéns
(Verso & Prosa)
Postar um comentário