segunda-feira, 9 de novembro de 2009

MENTE DOIDIVANAS


inquieta mente
oscila sísmica
entre extremos

fareja poeiras
avista miudezas
silencia e brada

não fora a inconstância
seria previsível, insossa,
nau de porto certo

mas se inquieta
renega vitupera
a acomodação

é dança permanente
rodopia frenética
almeja e não se satisfaz

com o definitivo
certo indiscutível
rosna qual cadela

cansa e revigora
não é natureza morta
mas bússola oscilante

pulsa vívida
contraria etiquetas
em eternas buscas...

6 comentários:

Anônimo disse...

Identifiquei-me bastante com seu texto quanto a necessidade de estarmos em movimento. Quando o sujeito quieta...os problemas pulsam. Gostei bastante da sua produção.

Abraços.
Enviado por AnyMorais em 09/11/2009 11:50
para o texto: MENTE DOIDIVANAS (T1913556)

Anônimo disse...

Olá poeta! Muito bom. Abraço.

Enviado por Vera Jacobina em 09/11/2009 11:48
para o texto: MENTE DOIDIVANAS (T1913556)

Anônimo disse...

é dança permanente
rodopia frenética
almeja e não se satisfaz

De vez em quando, vejo isso no espelho rsrsrs se o corpo ao menos é são, vale a pensa endoidar como nos teus versos. Bjs

Elisa Maria Gasparini Torres
emgari@yahoo.com
12/11/2009

Anônimo disse...

Mentes doidivanas são tão comuns e como dizes:
Fareja poeiras
Avista miudezas
Silencia e brada.

ubirajara
caravanapoeta@yahoo.com.br
13/11/2009

Anônimo disse...

Acho que me encaixei nessa poesia..........rs......sou meio inquieta......mas calma.......Adorei.....

soraia
Ciganita
soraiassantiago@hotmail.com
13/11/2009

Anônimo disse...

BRAVOOO!! A mente é como um cavalo selvagem...

Grande abraço, Mel

Maria Emília Redi
maria.emilia.leitao@hotmail.com
14/11/2009