inquieta mente
oscila sísmica
entre extremos
fareja poeiras
avista miudezas
silencia e brada
não fora a inconstância
seria previsível, insossa,
nau de porto certo
mas se inquieta
renega vitupera
a acomodação
é dança permanente
rodopia frenética
almeja e não se satisfaz
com o definitivo
certo indiscutível
rosna qual cadela
cansa e revigora
não é natureza morta
mas bússola oscilante
pulsa vívida
contraria etiquetas
em eternas buscas...
6 comentários:
Identifiquei-me bastante com seu texto quanto a necessidade de estarmos em movimento. Quando o sujeito quieta...os problemas pulsam. Gostei bastante da sua produção.
Abraços.
Enviado por AnyMorais em 09/11/2009 11:50
para o texto: MENTE DOIDIVANAS (T1913556)
Olá poeta! Muito bom. Abraço.
Enviado por Vera Jacobina em 09/11/2009 11:48
para o texto: MENTE DOIDIVANAS (T1913556)
é dança permanente
rodopia frenética
almeja e não se satisfaz
De vez em quando, vejo isso no espelho rsrsrs se o corpo ao menos é são, vale a pensa endoidar como nos teus versos. Bjs
Elisa Maria Gasparini Torres
emgari@yahoo.com
12/11/2009
Mentes doidivanas são tão comuns e como dizes:
Fareja poeiras
Avista miudezas
Silencia e brada.
ubirajara
caravanapoeta@yahoo.com.br
13/11/2009
Acho que me encaixei nessa poesia..........rs......sou meio inquieta......mas calma.......Adorei.....
soraia
Ciganita
soraiassantiago@hotmail.com
13/11/2009
BRAVOOO!! A mente é como um cavalo selvagem...
Grande abraço, Mel
Maria Emília Redi
maria.emilia.leitao@hotmail.com
14/11/2009
Postar um comentário