domingo, 3 de julho de 2011

ARREMEDO DESAFINADO


não canto o amor,
por não sabê-lo, 
arremedo de poeta
(sem sê-lo)

enalteço a dor
musa esquecida
destilando fel
(lira aborrecida)

nas contradições
adversas palavras
dicotômicas, opostas,
(trocadilhos em fundilhos)

antes alma penada,
 desajuízada
mesclando sonhos
(em pesadelos)

música de um tom só
chinfrins entonações
talvez a nota dó
(verbais destrabelhos)...


10 comentários:

Anônimo disse...

01/11/2010 14:54 - SanCardoso

APLAUSOS! PERFEITO O SEU POETAR IRÔNICO, EDILOY! BEIJOS TERNOS,

Para o texto: ARREMEDO DESAFINADO (T2590698)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

1 de novembro de 2010 18:59

Comentário de Ana da Cruz:

Mude o tom, mude o enredo,
quem sabe se acerta...
Olhe com amor e coragem
e as coisas mudarão... ..

(Mural dos Escritores)

4 de novembro de 2010 10:44

Anônimo disse...

Cult, definitivamente cult. Sem mais pra eu não falar besteira kkkkkk BJss


Elisa Maria Gasparini Torres
emgari@yahoo.com
03/07/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Olá, Amigo!

Na vida, o que mais fazemos é desafinar, embora tentemos muito não fazê-lo.
Para os amantes, isso é até motivo de orgulho. O orgulho de ter a vida guiada pelo amor. Isso é mais nobre que desafinado.

Parabéns pelo vocabulário sempre singular!

Abel
Francisco Abel Mendes d`Almeida
abelpuro@ig.com.br
03/07/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

EDILOY A C FERRARO. Meu caro poeta na vida somos eternos desafinados, estamos constantemente buscando afinar o ser e o estar. É isso aí poeta! A gente chega lá! Valeu! Abraços.
Galdino
galdinoalves@uol.com.br
03/07/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Caro poeta quando não temos total convicção o melhor mesmo é deixar que tudo aconteça por si só. Como disse nossa amiga Elisa vou falar pouco... Maravilhoso texto, meus aplausos.

J.A.Botacini.

Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
03/07/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Caro Ediloy

Trazer suave, esmiuçar consciências
amontoar, dispor, propor, compor
juntar pele e cacos
Na atitude uma prática
tecer a escrita, conquista e reconquistar
excluir e concluir a palavra
Enlevos d'alma, qualquer coisa de ser captada
fluída, medida a sobreviver
Eu era, tu eras, nós não éramos
Súbito algo que tenta escapar
quase perdido, meia volta e . . .
fuga da falta de outro encontro marcado !

Fred DeMenezes
fredbut@oi.com.br
04/07/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Muito bonita poesia. Meus parabéns

José Luiz de Almeida (Zé Gaiola)
gaiolalmeida@terra.com.br
04/07/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Duas vozes discordantes. Mas que não se nuvem, ou não se compreendem. Cumprem somente completarem-se. E até não se compreenderem de tão ridículas que são. Confusões no espírito - inesperado ideal. Livres por vocação e presas no mesmo espírito. Tanto que vê faz poeta e grande escritor. Parabéns mais uma vez Ediloy Ferraro

O_crime_perfeito
O_CRIMEPERFEITO@HOTMAIL.COM
05/07/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

LEGAL,...BONITO TRABALHO!!! ABRAÇO.

DECRÉPITA BÚSSOLA
decrepitabussola@gmail.com
05/07/2011

(SITE DE POESIAS)