descolorida musa
lamúrias irreais
sem nome e rosto
nem uma história
a se lamentar
ausências, em choro
difusa como o cinza
das chuvosas tardes
no anônimo das gentes
ah, como queria,
desculpa, razão,
desafogo em lágrimas
suspirar a dor
vivências, desditas,
de avassaladora paixão...
2 comentários:
"Fingir sem fingimentos" ou, um (“oco”) sem sentimentos. As futilidades vividas deixam marca não só no corpo, a alma inanimada não tem nada para comemorar a não ser a dor por nada ter a que se lembrar. Belo texto caro poeta, grandes reflexões. Meus calorosos aplausos.
J.A.Botacini.
Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
22/07/2011
(SITE DE POESIAS)
Belíssimo e rico texto! Li mais de uma vez pra poder absorvê-lo o melhor possível. Incrível que as musas geralmente são as que são bem sucedidas na paixão! Elas são impecáveis e lindas e não sofridas e desformes, como mais um em mil, elas são as únicas em mil... Seu texto foi surpreendente! Acontece que vc tudo pode, my darling, "o poeta é um fingidor", lembra?? Kissessssssss
Elisa Maria Gasparini Torres
emgari@yahoo.com
22/07/2011
(SITE DE POESIAS)
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