segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

CHUVA

intensa,
insano lamento,
aborrecida, breu no dia

lambendo calçadas
levando sujeiras
bátegas carregadas

ilhando pessoas,
retendo em tumultos,
lambidas molhadas

penetrando atrevida
na sola dos calçados
úmidas vestes e cabelos

imponente, autoritária,
a todos subjuga, 
cessa a lida, pausa exigida

até que toda lágrima
escorrida, exaurida,
consolada, deixe passar...

4 comentários:

Anônimo disse...

Comentário de Mel Racional:


Bravo! Bravíssimo!

(MURAL DOS ESCRITORES)

Anônimo disse...

Comentário de Ana da Cruz:

As lágrimas são assépticas

aliviam o peso da alma
.
(MURAL DOS ESCRITORES)

Anônimo disse...

14/12/2010 22:59 - SÔNIA SYLVA
Boa noite, caro poeta... Uma IN-SONIA... não me deixou dormir...rsrs (seu perfil) e aqui estou eu, ainda bem e bem acompanhada pelas leituras aqui realizadas. Seu trabalho como escritor é muito rico. E que histórias são essas de dizer que possui limitações de estilo ou gênero? Para tudo q que escrevemos
14/12/2010 23:01 - SÔNIA SYLVA
para tudo que escrevemos, sempre haverá um leitor específico...Acredite. Abraços.

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

18/12/2010 12:05 - Rose S

gostando demais do jeito que escreve!!!

Para o texto: C H U V A (T2672248)

(RECANTO DAS LETRAS)