Alguns goles
de cerveja e cachaça
nos acenderam tantas vezes
As mentes opressas
ávidas de luz e vida
destoavam nossas gargantas
A sede que nenhum copo sacia
traía na lucidez da boemia
o ardor libertário de todos nós
Então éramos fortes
rebeldes e revolucionários
audazes críticos da velha ordem
Em trôpegos passos felizes
retornávamos embriagados
à rotina envelhecida de outro dia...
(coletânea Afubesp poesias 1985)
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PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS, 06/10/08
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