Comentário de: Ediloy Antonio Carlos Ferraro [Visitante] · http://ediloyferraro@hotmail.com
08.04.08 @ 11:23
Esperneios à parte, e que bom que existam, pois afinal há vida inteligente entre nós, o que não poderemos desconhecer é que:
- Não há desenvolvimento algum com sub-nutrição não bastam sequer escolas se não houver dignidade humana, ou seja, o direito mínimo e elementar de se alimentar...
- Vivemos em um país continental, com gritantes e desconcertantes realidades....
- O Estado pesa e pesará sobre os ombros da classe média enquanto medidas de inclusão social radicais não forem efetivadas, transformando indíviduos em cidadãos contribuintes e não pedintes do erário público...
- O bolsa esmola, ou qq outro nome pejorativo que se dê, significou o Estado presente na vida de milhões de brasileiros, à mercê da própria sorte, em qq canto deste imenso território, sempre à deriva e servindo de cabresto para cabalar votos e na manutenção de práticas clientelistas de aliciamento eleitoral...
- A existência do cartão-cidadão, onde o próprio favorecido se dirige a uma agência bancária e saca seu benefício impediu a existência de intermediários que "negociava" ou barganhava favores eleitorais e o predomínio da prática exercida pelos coronéis da política .
- Os avanços tiveram início na gestão de FHC , negar isso seria desonestidade partidária, e foram e estão sendo ampliados na atual gestão...
- Nós, enquanto classe média, espremidos no alto custo impingido pelo Estado não lograremos êxito se não enfrentarmos a situação de frente, em sua origem.
Cada família ajudada a princípio será uma independência futura das tetas do Estado, a quem cabe, sim, exercer o seu papel assistencial, e o fará distribuindo os ônus na alta carga tributária existente.
Por fim, não há milagres sem sacrifícios, afinal vivemos em um País continental onde se fala em inclusão digital de um lado e eletrificação rural em outro...
Negar essas evidências é chover no molhado.
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