de: Ediloy Antonio Carlos Ferraro [Visitante] · http://ediloyferraro@hotmail.com
02.04.08 @ 17:42
Edured, em condições normais, fora da resistência a um governo ditatorial, sim, crime é crime, sem atenuantes.
Há uma lei da física que diz que a cada ação há uma reação igual e contrária, os rebeldes contra o governo militar, contudo, nunca tiveram igualdades de condições de ataque ou defesa.
Assim, atitudes como seqüestros, para fazerem a troca por presos políticos que sofriam as torturas nos calabouços da ditadura, eram atos que devem ser entendidos em seu contexto histórico (de natureza política, tratava-se de embaixadores estrangeiros), assaltos a bancos, e ao governador Ademar de Barros,foram formas de custearem a resistência. Além do que os atos tinham a meta de divulgar a luta que se travava.
Em condições democráticas normais essas pessoas disputaram as eleições ( vencidos várias vezes) dentro das regras do jogo, sem valerem-se de outras formas que não fosse o livre convencimento.
Estabelecer esse ranço, que nem mesmo a anistia apagou, geram estigmas de "bandidos", "ladrões", "sequestradores", e epítetos afins, que, ouvidos fora da conjuntura da época, nivelam pessoas idealistas à raia miúda de meliantes profissionais.
As FARC se desgenerou de suas intenções primeiras e, ao que parece, é um braço paramilitar que impede a Colômbia de se desenvolver como um País, além de se aliar ao narcotráfico. Não creio que exista razões para sua sobrevivência política, talvez por isso sejam necessários o uso do terror e do sequestro de civis. Sua existência na América do Sul, sobrevivendo à abertura política dos países do continente, é uma aberração, que, a meu ver, deve ser extinta.
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