A oposição obteve o fim da prorrogação da CPMF, tirando aproximados 40 bilhões do próximo orçamento...
Os arautos defensores da sociedade contribuinte só não conseguem informar de onde virá os recursos para suprir as carências das áreas assistidas pelas verbas, notadamente a saúde pública.
Sem revanchismos, convém mapear os ilustres parlamentares votantes do fim do imposto, curiosamente encontram-se entre representantes dos Estados mais carentes da federação, aqueles que recebiam mais recursos oriundos daquela arrecadação....
Os que mais assumiram a tribuna em defesa do fim do imposto, foram José Agripínio (RN), Arthur Vírgilio (AM), Jarbas Vasconcelos (PE), Tasso Jeressaiti (CE), entre outros...
Será que a população local, aquela que os mantém como seus representantes eleitos, têm claro o tamanho do rombo provocado ?
Derrotaram o governo sim, mas, e principalmente, o Brasil e o imenso contingente da população assistida pela saúde pública, o bolsa família e as aposentadorias do setor rural...
Não se trata de chorar o leite derramado, aquele que uma vez transbordado não volta mais para a vasilha, mas a de aprender com as amargas lições, de que a política de melindres e de caprichos não pode fazer tantos estragos a uma Nação inteira, como irresponsavelmente assistimos...
Há quem palpite, com um certo acerto, de que nem mesmo eles, os oposicionistas irredutíveis, acreditavam na derrubada do imposto , mas que mantiveram suas posições por questão meramente política, sinalizando à sociedade sua postura...
Pelo sim, pelo não, a vitória tem um gosto amargo, como a de Pirro, onde os ônus para se obtê-la foi superior ao objetivo alcançado...
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