sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014



Publicado em livro na antologia Contos de Verão - edição Especial 2014 


As voltas que a vida dá


O toque do telefone em horário imprevisto, altas horas, tinha tudo para ser coisa séria e urgente, demandando preocupações. Sonolento, tateando em busca do óculos, parecendo ainda dormir, por fim atendeu. Mil hipóteses ocorrem nestas interrupções em horas descabidas, todas prenunciando tragédias e assustando quem as recebe, com ele não foi diferente.
- Quem está falando... O que é? Aconteceu alguma coisa, que horas são?
Mal ouviu a voz sôfrega do outro lado, impertinente e mal humorado (odiava ter o sono interrompido), desligou em seguida, dando pouca ou nenhuma atenção ao interlocutor eufórico. Lembra-se de ter despachado o inconveniente com frases balbuciadas, por pouco não perdendo a paciência, batendo o telefone. Se fosse do seu feitio o mandaria para aquele lugar, não sabe nem por que se conteve; razões tinha, e de sobra.
Virou-se de lado, buscando retornar ao sono, que já não vinha, intercalando sonolência inconsciente com o despertar, teria sonhado?
Alencar era um colega de serviço, alguém que não fazia diferença alguma, mas, por serem trabalhadores da mesma empresa, utilizando-se o uniforme padrão, ainda que em departamentos diferentes, acabaram por estabelecer um contato eventual, nada de muito sério, a princípio. Numa conversa ocasional em um bar, arrependendo-se de ter dado trelas aos murmúrios do infeliz, selaram compulsoriamente a amizade, deixando de serem apenas conhecidos, ao falar de si mesmo estreitava os laços, a confidência é própria de amigos. Começava a sua tortura, de natureza reservada não era dado a se expor com ninguém, também não entendeu por que aquele homem se sentiu tão à vontade para relatar todo o seu drama pessoal. Era um mala, a bem da verdade, apenas uma tolerância fraterna para lhe dar alguma atenção. Vivia deprimido, a mulher o abandonara levando o casal de filhos, em poucas linhas de um bilhete dava passe livre ao marido, acusando-o de intolerável, entre outros adjetivos pouco recomendáveis. Era a sinopse de mais um casamento esgarçado na poeira da convivência num histórico intramuros da intimidade de um casal. Ele dizia não saber o porquê daquilo, deduzia que era pelo pouco rendimento dele, único provedor da casa, e a questão financeira, sempre ela, a atormentá-los. A esposa esconjurada o lembrava diuturnamente que os recursos eram escassos, havia sempre necessidades extras, aquilo o aniquilava, sentindo-se impotente para reverter os fatos e ter um ganho satisfatório. As conversas entre os dois davam-se no compartilhamento de algumas cervejas, conta dividida, ambos solitários, isso quando não houvesse algo melhor a fazer, momentos em que mudava de rumo e de bar, esquivando-se sempre que possível do acompanhante de conversa de uma nota só.
Problemas? Já tinha os dele e não enchia os ouvidos de ninguém. Arrependera-se de ter dado o número do telefone, aliás, nem se lembrava disso, como será que ele soube? Alguém invadiu a sua privacidade e o entregou, imagine, não bastasse aturá-lo vez ou outra, e agora receber uma ligação imprópria àquelas horas! Deve ter tido uma crise, será que cometeria alguma sandice? Debalde o estado emocional parecia ter equilíbrio, exceto quando o usava como confessor para desafogar as mágoas, ai era um Deus nos acuda nas lamentações intermináveis. Não se sentiria culpado, era maior de idade e responsável por suas atitudes. Apesar de estar sempre triste, parecia empolgado na ligação, rindo e cantando, entusiasmado. Talvez efeitos de alguma medicação antidepressiva para liberá-lo do marasmo e da tristeza. Bastou perceber a voz inconfundível, nem bem o ouviu, e desligou. Felizmente não houve insistência, não tornou a ligar, como comumente fazia ao persegui-lo pelas ruas nos seus passos, buscando sua companhia. Passou o resto da noite semi acordado, praguejando pela insônia inusitada. Assim que o encontrasse tiraria satisfações, o chamaria à razão, findaria por vez aquele relacionamento, não era confessionário para ouvir lamúrias inesgotáveis, recomendaria a ajuda de um profissional, psicólogo ou um psiquiatra, o convênio médico da empresa oferecia esses serviços. Vê-lo e evitá-lo já estava se tornando uma rotina chata, sentia-se constrangido, afinal, apesar de tudo, penalizava-se pela situação dele, a reclamar saudades da esposa e dos filhos. As noites dele deveriam ser tediosas, ao retornar ao lar e ver-se só. Como nunca se casara não poderia sentir falta de ninguém a esperá-lo, mas, quanto a ele... Merda, o infeliz, mesmo a distância, continuava ocupando sua mente, pior, fazendo-o sentir-se responsável, tirando-lhe o melhor do sono, no amanhecer estaria um trapo, sem concentração para o trabalho. Nas conversas, verdadeiros monólogos exaustivos onde fingia estar atento, ouvia sempre o reprise do filme de sua vida, as lágrimas saudosas dos seus parentes, o lastimar do pouco dinheiro, segundo ele o fator provável da separação da mulher, rememorando passagens felizes, sorvendo em soluços disfarçados, aos goles pausados, a bebida que compartilhavam. A condição financeira era fundamental, repetia ele, restando ao parceiro apenas o concordar com a cabeça. Se tivesse recursos seria feliz, com certeza, não havia maiores problemas domésticos, julgava amar e ser amado pelos seus. Momentos em que olhava para ele e afirmava convicto, eu te ajudaria também se conseguisse ganhar alguma fortuna, reconhecendo nele o seu único amigo, agradecendo-lhe em olhares e gestos de apertos de mãos a solidariedade. Fazer o quê? Apenas emprestar por momentos a sua presença, mesmo distante, pensando em outras coisas, para vê-lo menos infeliz. Sabia que tomando alguns goles ele ficaria relaxado e dormiria melhor, não se angustiaria tanto nas saudades cruciantes. Raros instantes a sentir-se menos egoísta e mais solidário com alguém, embora reclamasse com seus botões pelo sacrifício indesejável. O tempo tudo cura, filosofava consigo mesmo, haveria também de ajudá-lo, bastando ter paciência para purgar aquela dor, chaga ainda viva, exposta. Neste intervalo, parecia já abnegado, estaria presente (sempre que não desse para escapar) para ouvir o martírio do outro.


Apenas uma ducha rápida e um café preto para reanimá-lo para um novo dia, afastando o cansaço da noite interrompida. Tinha que enfrentar a situação, falaria com ele de forma definitiva, não poderia tolerar mais incômodos como o vivido naquela madrugada, seu rendimento profissional estaria prejudicado pela falta de concentração que a ausência do descanso ocasiona. Jamais permitiria que alguém ligasse no meio da noite, sinal de más notícias, levando a paz de quem atende. Tentaria não ser duro em demasia, apesar do nervosismo, relevando as dores já suportadas pelo companheiro. Contudo, seria claro e objetivo, não toleraria atrevimentos tais, não bastasse a perseguição diária para acompanhá-lo nas saídas do trabalho, sendo cada vez mais difíceis as escapulidas incólumes da presença indesejada, agora via telefone, superava tudo, excedera os limites do abuso e da sua tolerância.






Mesa Sinuca Bar Restaurante Reprodução De Van Gogh Na Tela






Curiosamente, objetivando oportunidade para vê-lo e expor seus argumentos, procurou não evitá-lo, freqüentando no fim do expediente o mesmo bar, não o encontrou, nem foi encontrado por ele, que era o mais comum. Chegou a pensar que poderia ter acontecido alguma coisa, aquele telefonema naquele horário, a voz dele alterada e efusiva, será que teria cometido alguma loucura? Esperaria por notícias, coisa ruim é instantânea, todos comentam. Poderia ser que estivesse melindrado, envergonhado pela ousadia de incomodá-lo daquela maneira, deixando de procurá-lo. Ficou por ali algum tempo, bebericando devagar a sua cerveja, dando espaços para algum comentário, e nada. Tudo corria sem novidades, para alívio seu. Caso tivesse acontecido alguma coisa com o amigo não se perdoaria, fora ríspido com ele, talvez bastasse uma palavra amiga para se evitar uma tragédia, arrepiava-se preocupado. Não era religioso, o que não o impedia de ter remorsos. Lavara as mãos como Pilatos com Cristo, aquilo o aterrorizava, lembrando-se das lições de catecismo. Negar-se a dar um apoio, conforto de algum gesto de fraternidade era um ato que castigava seus princípios, temia pelo sucedido, aflito de apreensões por sua atitude desumana e egoísta. Doía a cabeça, resultado de uma cefaléia do descanso interrompido, além da consciência pesada. Deixara a garrafa sem terminar de beber, coisa rara.
Desatento, seguiu o seu caminho normal, sem desvios como fazia para despistá-lo, passando em frente à casa lotérica do bairro onde uma faixa anunciava o prêmio milionário conquistado por um freguês da casa, pensando com seus botões na sorte do contemplado, ganhador único da mega sena, uma verdadeira fortuna para não ter mais com que se preocupar.
Dias depois, já convencido de que o amigo se tocara da mancada de persegui-lo, pois nunca mais se viram, recebeu, via departamento de recursos humanos da empresa, um cartão postal do Alencar.
Na foto, tirada de um desses lugares paradisíacos, que bem poderia ser no Caribe, uma pose de uma família feliz e sorridente, Ele junto com a esposa e os dois filhos...





 “Caro amigo, tentei te avisar, consegui a duras penas o seu número de telefone, mas reconheço que abusei de sua amizade o incomodando tanto... Como dizia, não tenho problemas familiares, apenas a falta de dinheiro, que, graças a Deus, já não me preocupa.

Saudações do Alencar.”

* Publicado no Recanto das Letras, Site de Poesias e BLOG DO LIMA COELHO - Contos, Crônicas e Poesias ( + de 7 milhões de acessos na internet) - São Luiz- MA, em 18/04/2013. Ilustrações de MEL ALECRIM , contista e poetisa.

31 comentários:

Anônimo disse...


17/04/2013 09:19 - Michele CM:

Enquanto o amigo se martirizava com pensamentos de toda a sorte, o Alencar só queria um amigo! Fiquei apreensiva no final achando que havia acontecido alguma coisa ruim, pois que o próprio personagem nos induz à isso. Mas a surpresa foi tão gratificante que suspirei um "bem feito"... Adorei!Parabéns pelo magnífico trabalho de retratar as diversas comoções por que o amigo passa. Abraços

Para o texto: AS VOLTAS QUE A VIDA DÁ... (T4239032)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...


16/04/2013 13:44 - moura vieira:

Boa tarde, Ediloy... O que é a natureza humana, e o estrago que a falta de dinheiro causa na vida dos casais. Felizmente você nos brindou com um desfecho feliz. Meus cumprimentos pelo desenvolvimento harmônico do conto.

Para o texto: AS VOLTAS QUE A VIDA DÁ... (T4239032)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...


13/04/2013 17:02 - Arnaldo Leodegário

... É... Ediloy!...Talvez o amigo quisesse apenas e tão somente, dividir com ele toda essa grana!...Parabéns !...belo conto!..abraços até mais....

Para o texto: AS VOLTAS QUE A VIDA DÁ... (T4239032)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

18 de abril de 2013 09:41

Bem massa. Parabéns Ediloy.

Comentário Enviado Por: Rosa Amélia Em: 18/4/2013

(BLOG DO LIMA COELHO)

Anônimo disse...

18 de abril de 2013 11:29

Bem escrito. Leitura agradável.

Comentário Enviado Por: Zilá Em: 18/4/2013

(BLOG DO LIMA COELHO)

Anônimo disse...

18 de abril de 2013 11:29

Sorte é pra quem tem e não pra quem quer.

Comentário Enviado Por: Dorinha do Anil Em: 18/4/2013

(BLOG DO LIMA COELHO)

Anônimo disse...

18 de abril de 2013 11:29

Muito boooooooooooooooooom

Comentário Enviado Por: Hilda Canário Em: 18/4/2013

(Blog do Lima Coelho)

Anônimo disse...

18 de abril de 2013 15:31

Ediloy, sempre brilhando com suas crônicas os nossos desejos de uma boa leitura no dia a dia.

Parabéns!

JANDERLEI NASCIMENTO
janderleisilva@yahoo.com.br
18/04/2013

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

18 de abril de 2013 15:33

Jeanne Temis e Ivan Bach curtiram isso.

Vernaide Wanderley:

Muito interessante, amigo. O final é uma grande surpresa. Soube "amarrar" maravilhosamente o texto. Parabéns e um grade abraço!

Jeanne Temis Vernaide:

disse bem! Excelete seu conto, Ediloy.

(EM ESPAÇO ÍNDIGO - FACEBOOK)

Anônimo disse...


18/04/2013 12:11 - katia marques:

Confesso que também imaginei uma tragédia ao final... e você nos comtempla com um fim desta natureza... fiquei surpresa, não nego e encantada com teu conto... presa a leitura do início ao fim!!! Será que o amigo gostaria de lhe presentear? Isso ele nunca saberá... Parabéns por mais um belo texto!!! Tenha um lindo dia!!! Bjs

Para o texto: AS VOLTAS QUE A VIDA DÁ... (T4239032)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

18 de abril de 2013 15:45

Um brilho só de escrita. E as imagens complementam bem o conto

Comentário Enviado Por: Carmen Rocha Neves Em: 18/4/2013

(BLOG DO LIMA COELHO)

Anônimo disse...


18 de abril de 2013 19:27

sensacional. parabéns Ediloy.

Comentário Enviado Por: Adna Rodrigues Caldas Em: 18/4/2013

(BLOG DO LIMA COELHO)

Anônimo disse...

18 de abril de 2013 19:28

Mestre Ferraro, você está abusando da arte de escrever com um toque de classe, tal e qual Messi, só faz golde de placa.

Comentário Enviado Por: william porto Em: 18/4/2013

(BLOG DO LIMA COELHO)

Anônimo disse...


18 de abril de 2013 19:29

"Manero" demais.

Comentário Enviado Por: Eunice Feitosa Em: 18/4/2013

(BLOG DO LIMA COELHO)

Anônimo disse...

19 de abril de 2013 08:22

Um conto bem bolado e escrito magistralmente.

Comentário Enviado Por: Maria Helena Lontra Em: 19/4/2013

(BLOG DO LIMA COELHO)

Anônimo disse...

19 de abril de 2013 13:02

E como dá voltas a vida...

Comentário Enviado Por: Valéria Nunes Em: 18/4/2013

(BLOG DO LIMA COELHO)

Anônimo disse...


19/04/2013 12:14 - robergom:

Meu caro, surpreendente final. Eu esperava uma tragédia que faria doer eternamente na consciência, mas foi hilário o fechamento. Aliás, é a nossa cultura. Imaginamos sempre o pior. Parabéns, belo texto. Abraços. Paz Profunda.

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

19 de abril de 2013 13:15

Ediloy, creia-me: para mim é um dos seus melhores contos.

Comentário Enviado Por: Messias Em: 19/4/2013

(BLOG DO LIMA COELHO)

Anônimo disse...

19 de abril de 2013 20:11

Ter o sono interrompido é por demais ruim.

Mas se Ediloy Ferraro tem o sono interrompido: Surgem contos maravilhosos como este.

Parabéns poeta.

Papa-Jaca - O Papa Analfabeto Dos Brasileiros
papajaca@yahoo.com.br
19/04/2013

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...



Uma estoria bem contada. Gostei.

Comentário Enviado Por: Nora Em: 19/4/2013

(BLOG DO LIMA COELHO)

Anônimo disse...

20 de abril de 2013 09:28

Parabéns pelo Alencar sempre lamentando, que acabou sendo bafejado pela vida e pela sorte.

Belo trabalho!

ubirajara

caravanapoeta@gmail.com
21/04/2013

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...


Poeta!

Parabéns pelo belo conto, acompanho sempre suas criações pelo site e pela CBJE.

Você com certeza já merece uma cadeira cativa na academia da literatura.

Show!
Regis Paiva
rd_paiva@ig.com.br
21/04/2013

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

21 de abril de 2013 19:44

A vida dá voltas mesmo,
amigo...
Lembrei de uma garota
muito bonita que era vizinha
da minha, então, namorada...
Tentação terrível!
Um dia, passando em frente
à sua varanda, ela me olhou
e deu um sorriso que quase
me desmontou!
Ao olhar para a frente vi minha
namorada e atual esposa.

Então eu disse para a
vizinha terrivelmente
sensual e bonita:
" - Aqui você não senta"!
Apontei para minha genitália
enquanto falava.

A minha namorada me
abraçou assim que cheguei
perto dela e me perguntou
o que eu dissera à vizinha,
pois o sol à beira mar havia
impedido que ela visse o gesto
e como eu falara baixo...

Eu disse que não foi nada
e ela desinteressou-se
pelo assunto...

Meses depois, um acidente
complicado, e eu estava
na ala cirúrgica de um Hospital
Escola...

Despertei lotado de dores
pelo corpo e percebi que
estava imobilizado...

Abri os olhos, forcei a vista
dolorida e vi meia dúzia de
meninas de branco, curiosas...

Uma delas, a chefe do plantão,
veio até à cabeceira do leito,
sorriu, virou para a equipe e
disse:

" - Esse aqui é V.I.P.!
Só eu cuidarei dele.
Faço questão de dar-lhe
um banho maravilhoso
e lavar esse corpo
bronzeado, ainda cheio
de sangue"!

Minutos depois ela, enquanto
me lavava ia dizendo...

" - Não ligo para esse emprego,
pois tenho muito dinheiro e você
sabe disso, afinal fui vizinha da
sua namorada, que aliás, está
na sala de espera muito preocupada,
portanto agora eu posso pegar, lavar,
sentar, se eu quiser"...

Fiquei em silêncio e se tivesse
forças teria chorado, mas...


Gosto muito dos seus Contos,
Ediloy!

Eu mesmo não sou de escrever
Contos, apesar de ter uma bagagem
soberana!

Mas colocar no papel não
é para qualquer um!

Parabéns!

RONALDO RHUSSO
ronaldo.rhusso@gmail.com
21/04/2013

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

21 de abril de 2013 19:47

Ferraro;

Você com sua sabedoria
Aconselhe o poeta Dinho
No ABISMO DA ALMA
Para ver se essa alma roqueira
Fica doravante calma.

O cara só pensa na morte
Não agradece pela vida
De quem vive
Deus deu a sorte.

Ferraro;

Cuida do menino.


Estou preocupado com essa criatura.


Abraços do Papa


Jaca.
Papa-Jaca - O Papa Analfabeto Dos Brasileiros
papajaca@yahoo.com.br
21/04/2013

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...


Ferraro;

Até que esse devido não ter muitas palavras difíceis, deu pra entender.

O último do Ronaldo deu não.

Tanto é que não comentei.

Vocês até parecem que estudaram na Universidade De Horayo?

Parabéns amigo por um grande conto. Tanto é que tu dividiu em partes.

Abraços do Papa



Jaca.
Papa-Jaca - O Papa Analfabeto Dos Brasileiros
papajaca@yahoo.com.br
22/04/2013

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

23 de abril de 2013 09:14

Final surpreendente, Ediloy. Pensei que o amigo havia se suicidado ou matado a mulher, pois nos dias atuais, vivemos mais tragédias. Que bom que ele ganhou na mega. Ótimo conto. Abração

Comentário Enviado Por: Ivette Gomes Moreira* Em: 23/4/2013

* Escritora com livros publicados.

(BLOG DO LIMA COELHO)

Anônimo disse...

24 de abril de 2013 13:17

Excelente desenvolvimento do conto.

Comentário Enviado Por: Lúcia Viana Em: 23/4/2013

(BLOG DO LIMA COELHO)

Anônimo disse...

24 de abril de 2013 13:18

É a primeira vez que comento um texto de sua autoria.

Mais seus geniais textos tem em muito contribuído para que eu possa aprender como estudante de letras.

Quanto a este: É sem duvidas, mais um entre todos de sua autoria, também uma obra prima.

Parabéns não só por este, mais por todo conjunto de sua necessária e indispensável obra, para o nosso país tão carente dos seus sábios conhecimentos.


Parabéns pelo conjunto valioso.


Papinha Filho Do Papa-Jaca
papinhafilhodopapajaca@yahoo.com.br
29/04/2013

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Olá, Ediloy.

Brilhante texto, amigo. Como sempre, um desenrolar envolvente.
Será um prazer, uma horas dessas, um reencontro.
Abraços.

Rubens Carmo Becker, por email.

Anônimo disse...

Vc continua o Kara, excelente conto, recebi e li tbem AS DAMAS DO CAIS(tb excelente).Estás meio sumido do Site Escrita Ideal, assim como eu estive há um tempo atrás, mas agora estou retornando, espero lê-lo lá tbem.
Muito Obrigado pela lembrança, que Deus continue a te iluminar... Muita Paz, Meu AMIGO...

Abçs!

Unknown disse...

Querido Rubinho qtos anos, por onde vc anda meu lindo, saudades de vc entre em contato pelo e-mail maudslaine@hotmail.com bjs