segunda-feira, 11 de junho de 2012

EM XEQUE

No som do riso reprimido
Olhar que olha e não vê
Automático gesto repetido
Genuflexa dizendo que crê


E professa  fé tamanha
Da vida maravilhas vividas
Na intimidade se assanha
E renega dádivas recebidas


O que não enxerga não prova
Se não a têm não comprova
A certeza titubeia, descrê


No sorriso contido
Enviesado retido
Diz que sim sem porquê 





4 comentários:

Anônimo disse...

11/06/2012 16:59 - Rose Galvao:

Excelente! Aplausos!

Para o texto: EM XEQUE (T3718175)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

Uau! Poema sutil como o sorriso reprimido...

Rodrigo Ferreira Santos
Rodrigofs31@hotmail.com
19/06/2012


(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

E desse mesmo modo é assim a vida vivida. Eu tenho um profundo gosto pelo clássico, e sendo o soneto como um símbolo do clássico poema torna a apreciação por este texto maior ainda. Meus comprimentos,escritor


O_crime_perfeito
O_CRIMEPERFEITO@HOTMAIL.COM
21/06/2012

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Lu Lena:

Caramba!!! lindo soneto. Adorei isso..." No sorriso contido
Enviesado retido
Diz que sim sem porquê "

(via facebook)