quarta-feira, 18 de abril de 2012

REDEMOINHO




Bateu asas assustada
Alçou voo a ilusão
Um sopro, um nada
No ar uma canção


Força de vendaval
Indômita, inopinada
Despedida inusitada
Imprevista, acidental  



Sem bagagens, tudo levou
Tristeza, surpresa, restou
Na ausência, dor letal


Viva, intensa, na lembrança
Revivida na esperança
Ave que voou, e não voltou...


*Selecionada para a publicação em livro na antologia BRASILIDADES N° 4, homenageando o poeta MÁRIO QUINTANA, editora Câmara Brasileira de Jovens Escritores, CBJE, Rio de Janeiro/RJ, Maio de 2012.   Distinguido entre os autores com mais de 100 mil leituras nas antologias on line da editora.






7 comentários:

Anônimo disse...

18/04/2012 16:17 - Fábio Brandão:

Ave que cumpriu o seu destino,meus parabéns pela excelente composição.Um abraço e felicidades...

Para o texto: R E D E M O I N H O (T3619018)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

18/04/2012 09:34 - Derek Soares Castro:

Um poema encantador, Ediloy. Até mais.

Para o texto: R E D E M O I N H O (T3619018)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

18/04/2012 02:34 - Rose Galvao:
Belo! Parabéns!

Para o texto: R E D E M O I N H O (T3619018)

(RECANTO DAS LETRAS)

Blog do Ediloy disse...

Ilustre Escritor:

Sei tanto das aves que voam e não voltam...

Sei tudo sobre a ilusão que parte sem malas, mas que vai levando tudo...

Estou aprendendo sobre o processo de deixar as bagagens que pesam pelo caminho, adquirindo novos e relevantes valores...

Estou aprendendo que tudo passa tão rapidamente quanto surge...

"Que a notícia, dura apenas o tempo do anuncio e que urge viver, antes que nos tornemos paginas viradas, amareladas e esquecidas" (Ediloy Ferraro).

Sempre Lúcido!

Parabéns pela bela canção.
BRUNO
andreebrum@gmail.com
19/04/2012

(SITE DE POESIAS

Anônimo disse...

E assim se fez poesia!

Bravo.

Abraços,

Fernando Tanajura
Fernando Tanajura
fmenezes@aol.com
20/04/2012

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Você é um poeta sinestésico...sempre buscando as sensações de tal forma que o leitor sente ao ler o voo da ave eas liçoes deixadas ali. Parabéns!Lê-lo é sempre prazeroso.
Daniel Rosa

daniel_rosa2003@yahoo.com.br
20/04/2012

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Sim caro poeta, alçar vôo em busca de ilusões, em busca de si mesmo e depois a conquista ou a desilusão... Belo soneto, meus aplausos.

J.A.Botacini.

Zezinho.

Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
25/04/2012

(SITE DE POESIAS)