quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

DESLIZES

Aureolado em luzes de fantasias
Cenários idílicos, esvoaçantes,
Da madureza, menino em alegrias,
Remoçado em encantos delirantes

Felicitado com a paixão excitante
Inebriado com os dias, renascido,
A tudo renegou cuidados, confiante,
Enfim a ventura o visitava, merecido

Nada mais pudera desejar, a não ser ela,
Primaveris energias em amores singela,
Viver no agora, intenso, o tempo perdido

Antes que o adverso das preocupações
Do efêmero deleite turbasse as emoções
Em cálice de mel, sorveu o fel, do amor iludido...



8 comentários:

Anônimo disse...

15/12/2011 11:29 - Derek Soares Castro

Muito bom, um belo poema, Ediloy, até mais.

Para o texto: D E S L I Z E S (T3389645)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

Olá meu jovem!

Ai! Ai! O famigerado fel,
Pela vida a tantos servido.
Da ilusão não resulta o mel
E sim o fel pelo incauto sorvido.

Quem deslizes não cometeu. na vida não se descuidou, se um iludido no amor creu, soçobrou!
ubirajara
caravanapoeta@yahoo.com.br
17/12/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Gosto de poemas que retratam contradições de palavras. Gostei muito. Abçs

Lucélia Lima
lualmarques@hotmail.com
17/12/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Ediloy,

É fascinante sua capacidade de juntar palavras com significados, às vezes, tão diversos e que se combinam tão bem sob sua pena. Parabéns! Aplausos!!!! Gilmar.

Gilmar Silva
gilmarsilv@ibest.com.br
17/12/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Caro poeta quem na vida nunca provou o amargo do fel pensando que fosse mel?. O texto por si só nos revela que a vida é bela justamente pelas nuances que ela nos oferece. Parabéns pelo belo texto.

J.A.Botacini.

Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
17/12/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Contrição, também romântica, mas de um romantismo patético. Mistura meia infãncia com juventude. Acusa com sutileza o "canto da sereia" da época, como ao mesmo tempo singe, se misturando, a falsa felicidade com a indesejável presença inevitavel da sofrida desilusão. Denuncia numa mesma taça agridoce a curtição do esperado com a surpresa do inesperado "amargo fel",conclui com a inevitável ingestão deste. Traços de um retrato da vida, bem delineado, em estrofes de estílo insicivo cáustico. Bravo!!!!!!!!!

Fred DeMenezes
fredbut@oi.com.br
18/12/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Oi, Ediloy, Bom Dia

Muito interessante...a maestria de sempre em versos maravilhosos...

Grde Abraço
Pedrinho Poeta - Pitangueiras-SP-
pedro.poesia@hotmail.com
19/12/2011


(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

O mel da ilusão não existiu, mas sim o fel da realidade.

Amor é isso, tudo ou nada em uma aposta involuntária que a vida nos impõe.

Mais uma vez, um lindo poema.

Um abraço.
sergio néspoli
lupa@muranet.com.br
20/12/2011

(SITE DE POESIAS)