sábado, 5 de novembro de 2011

UM HOMEM NA JANELA

Da janela
a retina registra
o movimento das ruas
na impassível postura
do desatento observador

Da janela
vislumbra-se a figura
atenta, e a um só tempo
alheia, à vida que acontece além

Da janela
vê-se a rua e da rua vê-se o homem
debruçado no parapeito assiste a tudo
parecendo que nada vê

Da janela
como do convés de um navio
na altivez de um comandante
e na distância da indiferença

Da janela
nos baços olhos
vislumbra o horizonte
o homem absorto em devaneios...

09/04/2008

11 comentários:

Anônimo disse...

que poema viajante, muito bem escrito e em perfeita concordancia, parabens poeta...

Enviado por Raphael Antunes Bastos em 10/09/2008 08:53
para o texto: UM HOMEM NA JANELA... (T1170624)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

10 de setembro de 2008 10:40
Blog do Ediloy disse...
Além da janela existe um horizonte encantador nos convidadando a romper as cortinas e embrenahar na vida!

Enviado por Ivone Alves em 12/09/2008 00:13
para o texto: UM HOMEM NA JANELA... (T1170624)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

Um homem absorto à janela do mundo, quem sabe buscando o mundo, quem sabe buscando a si. Gosto qdo o poema abre tantas imagens. Parabéns, Ediloy, pelo belo trabalho. Abraços.

Célia de Lima
alvorocice@hotmail.com
06/11/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Oi, Ediloy, Boa Noite

Tenho a sensação , Caro Amigo, que muitos de nós passamos a maior parte de nossas vidas debruçados nos parapeitos das janelas da nossa existencia, observando sem enxergar, olhando sem ver e ouvindo sem escutar... Muito reflexivo esse poema...parabens

Abçs
Pedrinho Poeta - Pitangueiras-SP-
pedro.poesia@hotmail.com
05/11/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Caro Amigo, gosto deste olhar que faz da janela espécie de moldura para o mundo que vai lá fora. Parabéns pelo texto!

Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
05/11/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Um momento destes pode ser um dos mais importantes na vida de uma pessoa, mas há que se manter no presente, simplesmente apreciando o belo e simples que transcorre pela janela.
A vida se engrandece nestes momentos de paz.
Abços

HSERPA
hserpa@globo.com
05/11/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

È meu jovem isto é próprio da humanidade , só vê o seu umbigo, de resto ela olha,mas não enxerga.

Muito bom!!!
ubirajara
caravanapoeta@yahoo.com.br
05/11/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Amigo Ediloy ficou lindo. Essa ideia do mundo maior do que nós passando e o ente humano sem conseguir dar uma resposta e nem se dando conta disso, entretanto, não entendi porque você parou, parou porque ? Veja na última parte, fechando o texto:

Da janela
nos baços olhos
vislumbra o horizonte
o homem absorto em devaneios . . .
Enquanto lá embaixo
a vida ultrapassa a curva da esquina e
[ da janela . . . ele não viu !
Fred DeMenezes
fredbut@oi.com.br
05/11/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Caro poeta podemos dizer que o texto nos fala de “Olhos que não querem ver”. Hoje estamos vendo políticos, a imprensa e até cidadãos comuns se atendo apenas aos fatos internos que são manchetes nos jornais, internet e tv. Eles não olham de forma angular, seus olhares são apenas superficiais; o mundo todo passa por uma terrível crise e as pessoas teimam em não olhar para ela. Maravilhoso texto, meus aplausos.

J.A.Botacini.

Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
05/11/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Da janela da tu'alma, eu leio e vislumbro o homem! Maravilhoso! BJss


Elisa Maria Gasparini Torres
emgari@yahoo.com
07/11/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Fred DeMenezes:

Da janela despido dos sonhos/Inconsciente do mundo/Indiferente ao sofrimento que faz lá fora / Ele a cerra . . . como se nunca a tivesse aberto. Bravíssimo Ediloy Antonio Carlos Ferraro

(AMOR & POESIA VIA FACEBOOK)