quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O CISO DA BIRUTA

letras aos ares
aleatórios enredos
inverossímeis à deriva
de nexos e sentidos

encerrando emoções
apreendendo ritmos
zunindo nas folhas,
uivos dos ventos
sensações, momentos

antenas acessas
à flor da pele
derme exposta
ouvidos alertas
sons do silêncio

absorto na faina
tresloucada insana
da aturdida multidão
um insano devaneia
e da janela degusta o mundo ...


27/12/2010

4 comentários:

Anônimo disse...

Caro Poeta, a prosa-poética em questão parece narrar aquele momento que antece à inspiração, aquele instante de inquietação dos sentidos, que logo depois tranforma-se em prazeroso momento de criação, mostrando a atenção do autor aos detalhes do psiquismo do sujeito. Abraços Poéticos!

Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
26/09/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Parabéns, grande poeta!
Belíssimos versos.
Que Deus o ilumine sempre a escrever poemas tão belos, para nosso deleite.
Um prazer grande em visitar sua página.
Que Deus continue te iluminando a escrever sempre assim.

_________Fique com Deus ___________
eugênia morais
genymorais@gmail.com
26/09/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Amigo Poeta!
Bela reflexão poética,o silêncio a contar histórias, a observação pelos olhos da alma,a análise pela razão e enfim a criação...
Um semana de alegria e harmonia!
bjTaís
Taís Vargas Mariano
taismsdos@hotmail.com
26/09/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Caro poeta olhar e ouvir a vida com bom senso é uma prerrogativa dos sábios porem vez ou outra em nossa insanidade olhamos para o mundo de forma aleatória e nos inspiramos ao som do silencio. Belo texto, parabéns.

J.A.Botacini.

Zezinho.

Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
26/09/2011

(SITE DE POESIAS)