quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

RESSACA

vejo o quanto o sentir
sublime em elevações sutis
refém encontra-se na matéria
de carne, ossos, nervos e cartilagens

quão frágil organismo
me abriga a mente
mesmo liberta em devaneios
presa está nos seus limites

basta um apetite aguçado
um beber mais ousado
eis-me em desconfortos
abatido, extenuado...

e no pensar obnubilado
por uma fugaz alegria
em ressaca apagado
custo de efêmera euforia...

6 comentários:

Anônimo disse...

27/02/2011 16:08 - Célia de Lima

Chega uma fase da vida em q tudo o q se quer é saúde! :) Perfeito. Abraços, poeta.

Para o texto: R E S S A C A (T2812045)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

As ideias em rodamoinhos juntas com a realidade que se torna artificial, aindo continuo no estado de embriaguer tendo pesadelos da ressaca que tornara meus delírios em sonhos inacreditaveis. A lúcida ressaca me devolve a consciência turbilha e incoerente, essa é mais uma vez que me espelho e o reflexo se nega a dar o ar da sua desgraça (irónica). Parabens e aplausos pelo texto. Ms..


Valter Matola
valtermatola@gmail.com
22/04/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

ahahhaha , "eu bebo sim e estou escrevendo", né, meu caro? Seja de quem tenha sido o porre, depois dos teus versos já está tudo absolvido! Bjsss


Elisa Maria Gasparini Torres
emgari@yahoo.com
22/04/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

encantador!
meus parabens


Pastor
altair.poesia@hotmail.com
21/04/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Prezado Poeta, com o passar do tempo os mais simples dos prazeres acabam no lugar comum da ressaca, algumas físicas, outras psíquicas. Enfim que o espírito tenha maior graça que o corpo, e que na eternidade não haja tempo, enquanto isto vamos teimando em viver entre uma e outra ressaca. Abraços Poéticos!

Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
22/04/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Eu li a tua ressaca e confesso que adorei. Eu também, e quem não já teve uma maldita ressaca? Mas Vou ensinar um remédio muito bom; evite o promeiro gole e adeus ressaca!. Valeu poeta! Abraços

Galdino
galdinoalves@uol.com.br
30/04/2011

(SITE DE POESIAS)