quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

VERSÕES DO SILÊNCIO


emblemático silêncio
múltiplas versões
ao sabor do contexto

aquiescendo no erro,
muda confissão
na omissão da defesa

sublime
ao perdoar no mutismo
ou vil, sarcástico, ferindo esnobe

atos subentendidos
na compreensão de mãos estendidas
ou do desprezo, no faiscar dos olhos...


* texto selecionado para figurar na Antologia Livro de Ouro da Poesia Brasileira Contemporânea,editora CBJE, Rio de Janeiro/RJ, edição junho/2011

5 comentários:

Anônimo disse...

Realmente, Poeta, o silêncio é tão abstrato e concreto por dentro assim, só a alma para compreendê-lo. Ele é mutável. Parabéns!

Daniel Rosa
daniel_rosa2003@yahoo.com.br
17/02/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Caro poeta o silencio transmuta é permutável e vale ouro...Belíssimo texto meus aplausos.

J.A.Botacini.

Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
17/02/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

17/02/2011 19:09 - Vitório Sezabar

Como dizem os chineses, há momentos em que o silêncio fere os ouvidos. Abraços, Vitório.

Para o texto: VERSÕES DO SILÊNCIO (T2797645)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

Poeta tudo bem espero que estejar ótimo...Ah! SILÊNCIO ...Meu Deus foi a melhor palavra criada até hoje. é a mais difícil de praticar. porque a boca quando não sabemos usá-la meu Deus é de matar e morrer....rsrsrsrs Um abraço bem gostoso...

Daiana Mendes..
debora_aboa17@hotmail.com
18/02/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

No silêncio, POETA, reside a verdade, que nós calamos, e os segredos que nunca dizemos.

aplausos.

Bruno
andreebrum@ig.com.br
19/02/2011

(SITE DE POESIAS)