segunda-feira, 30 de agosto de 2010

PASSOS DOS ANOS

relicário de lembranças
imaginárias realidades
deposítário de esperanças

muletas para se caminhar
forças nos óbices do caminho
ilusões acalentadas no sonhar

preenchendo vazios
abstratas companhias
carências de carinhos

um dia para se viver
noites para descanso
solidão a se conviver...

9 comentários:

Anônimo disse...

Amei seu poema , muito boa metáfora.


beijo
Larissa Gonçalves
lary_0305@hotmail.com
30/08/2010

Anônimo disse...

Resumiste com maestria o significado dos dias na vida de um ser vivente. Parabéns...

Elias neri
neri1819@yahoo.com.br
30/08/2010

Anônimo disse...

Bom dia querido!
Poesia muito bem elaborada, metáforas inteligentes e versejar perfeito, como sempre forte e expressiva mensagem.
Aplausos..Um lindo dia e semana.Beijoss

Xama
xama_12@hotmail.com
30/08/2010

Anônimo disse...

Bem elaborado foi o seu texto. Os detalhes que imprimistes neste poema sao evidentes a qualquer um que vive e sente. No fim das coisas isto só exige uma reflexao da vida. Mas a única apresentação, estética e bela visao poética sao todos méritos seus. Parabens

O_crime_perfeito
O_CRIMEPERFEITO@HOTMAIL.COM
30/08/2010

Anônimo disse...

Comentário de Eduardo Ramos:

"muletas para se caminhar" - O poema é todo belo... Mas, nesse contexto, tive que destacar essa frase específica, Ediloy. Porque é linda, e chega a dar tristeza, pensar que às vezes, usamos a vida passada, suas imagens, como muletas mesmo, em tempos de vazios, no presente... O poema é novamente, cru, belo e profundo. Parabéns!

(Verso & Prosa)

7 de junho de 2010 21:19

Anônimo disse...

"Abstratas companhias".
A frase que dá vida ao poema, que motivou você, que se traduz na alma de todos que já viveram um pouco e nem sempre se sentiram amados.

Belo texto, Amigo!
Francisco Abel Mendes d`Almeida
abelpuro@ig.com.br
30/08/2010

Anônimo disse...

Caro Amigo, nos distraídos passos com que trilhamos o cotidiano, deixamos a mente esvair-se em reflexivas abstrações em busca das respostas que tanto ansiamos.
Abraços Poéticos!

Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
30/08/2010

Anônimo disse...

É verdade caro poeta por vezes mesmo acompanhado nos sentimos (só), Na arte de viver nem sempre somos o ator principal no teatro da nossa vida, em alguns momentos somos meros coadjuvantes... Belo texto, parabéns.

J.A.Botacini.

Zezinho.


Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
30/08/2010

Anônimo disse...

Grande Poeta, As vezes estamos acompanhados e nos sentimos sempre só.(Vazio).
Parabéns

Regis Paiva
Regis Paiva
rd_paiva@ig.com.br
01/09/2010