sábado, 26 de dezembro de 2009

À DERIVA


de todas as riquezas
moedas guardadas
nada há que valha

sonho satisfeito
riso no peito
amor bem vivido

silêncio contrito
satisfação em paz
no íntimo restrito

a mente ociosa
bailando leviana
boiando à deriva

neste deixa estar
deixa fazer
ir onde sopra o vento

nas ondas surfando
no val de momentos
poupando braçadas

buscando regaços
sombras das árvores
voar em pensamentos...


5 comentários:

Anônimo disse...

Quem vive a deriva, pode não saber para aonde ir ou simplesmente não querer chegar a lugar nenhum.

Um lindo poema



WILLIAM VICENTE BORGES
williamiktus@hotmail.com
08/01/2010

Anônimo disse...

Olá querido poeta, somos todos navegantes da vida e em alguns momentos é necessário ficar à deriva, para que assim possamos ouvir o som dos ventos, sentir o frio da chuva e o calor do sol...
Amei tua expressão poética!!!
Bjs Taís

Taís Mariano
taismsdos@hotmail.com
08/01/2010

Anônimo disse...

...no oceano da vida os maremotos são invitáveis porem devemos ater a mão firme no "timão”, porem se as velas forem rompidas pelo vento a saga de viver deve continuar se formos lançados ao mar de nada adiantara nadar contra a corrente, descansemos sobre as ondas buscando conforto na esperança e na vontade de viver. O texto nos alerta para o fato de que na (inércia) jamais conseguiremos encontrar um porto seguro para ancorar nossos sonhos...

Bravo poeta lindo texto, grandes reflexões.

J.A.Botacini

Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
08/01/2010

Anônimo disse...

Aplausos poeta!Divino!

Elis Santos
elisboasantos@hotmail.com
21/01/2010

Anônimo disse...

Excelente! e muito obrigado por suas palavras sobre a nossa Luanda, Angola.


Faria de Camedia
fariadicameria@yahoo.com.br
26/01/2010