da tribuna
à platéia
ausente
meus ecos
retumbam
indiferentes
irados
brados
lamentos
incertas
certezas
dúvidas
discursos
pusilânimes
desencantos
ao inerte público
meus gestos
nulos
desfolho
lágrimas
enganos...
...brados aos ventos, ápice da inconsciência, realidades ou demência ?...
10 comentários:
PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS, 28/11/2008
Caro poeta os seus versos me fazem lembrar dos discursos feitos para uma platéia que só se preocupa com novelas e futebol. É muito comum em reuniões de amigos alguém querer falar de política ou de outros problemas inerentes ao estado de coisas que estão acontecendo em nosso pais que por isso já começa a ser tripudiado e achincalhado pelos ditos cidadãos "esclarecidos" e quando isto acontece descobrimos que estamos dando "Perolas aos porcos"
Parabéns poeta por mais uma vez nos contemplar com um texto tão atual e tão reflexivo.
J.A.Botacini
Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
E eu, aqui estou, poeta (presente), a te aplaudir.
Otelice Soares de Oliveira
otelicesoares@yahoo.com.br
05/08/2009
publicado no Site de Poesias Reescrevendo a História, 05/08/09
belo poema... lindo....
deusaii
deusaii@hotmail.com
Belíssimo poema!
A voz cala mas a alma é falante!
Um grande abraço.... meu carinho!
Iza Marlene A. S.
izasosnowski@brturbo.com.br
Poeta: adoro ler as ventanias das tuas reflexões. Singelas e objetivas. Uma bela técnica!
Beijos
Elisa Maria Gasparini Torres
emgari@yahoo.com
Meu Amigo, quanto não há na expressão de um 'grito mudo', um nó na garganta, um vontade quer vir a tona, mas é banida, um silêncio nervoso...enfim, é inquietação pura, é falta de sossego da alma....
Versos que produzem reflexões e mais reflexões.
Parabéns!
Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
06/08/2009
poema intenso e bonito meu amigo. Grande abraço.
Úrsula Avner
ursula@uai.com.br
Muito bom!!! Você convida o leitor a compartilhar o interno resolvido e complicado em seus versos num momento trascendental.
Daniel Rosa
daniel_rosa2003@yahoo.com.br
19/08/2009
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