as trevas não são externas
as de fora apenas ausência da luz
as internas labirintos exigindo soluções
no exterior convive-se com naturalidade
temos um arsenal de disfarces convincentes
e escamoteamos perturbações
os ecos ecoam de dentro assustadores
reivindicam saídas respiram agônicos
turbilhonam as entranhas
os desafios não se alteram com a paisagem
são perenes e constantes buscas
não importa onde nos encontremos
somos o nosso próprio enigma a ser decifrado
tal é a nossa sina consciente ou não
o fio da meada está em nós:
incrustado indelével
a expor suas armas
esculpindo em dores...
9 comentários:
publicado no recanto das letras, 30/12/2008
Anônimo disse...
muito bom. cada homem uma ilha a ser explorada.
Enviado por JUNIOR LAKS em 30/12/2008 10:12
para o texto: LABIRINTOS (T1359356)
30 de Dezembro de 2008 10:18
Anônimo disse...
Uma reflexão profunda e tocante. Gostei de fato.
Enviado por Sonia Mariza em 31/12/2008 00:30
para o texto: LABIRINTOS (T1359356)
31 de Dezembro de 2008 12:59
A vida sempre será um labirinto a ser explorada.
Lindas as suas poesias.
Obrigado pela visita e te aguardo mais vezes.
Abraços
Parodiando uma poetisa, a Rose de Castro, quando a gente acorda, os labirintos se levantam em nós, se espreguiçam conosco, vestem a nossa roupa e vão trabalhar conosco rsrsrss Decifrando-os, com certeza e peso a menos! É difícil chegar lá! Mas, temos que buscar. Nunca calar! Eu vejo assim!
Big beijos!
Elisa Maria Gasparini Torres
emgari@yahoo.com
14/07/2009
...Caro poeta além dessas coisas que transitam em nossos labirintos confusos tem também o nosso (Ego) que não nos deixa em paz e sobre o qual gostamos que seja massageado, alem disso ele quase sempre nos "permite" disfarçar aquilo que realmente escondemos nos confins da nossa mente...
Parabéns poeta por mais este texto que nos faz refletir sobre os nossos "eu" interiores.
J.A.Botacini
Zezinho
Poeta Ediloy, seja a hipocrisia, seja a dissimulação, conseguem criar todo um disfarce, toda uma encenação, mas no momento solitário, da cabeça no travesseiro, bem sabe aqueles que têm consciência, que no mundo interior as máscaras não sobrevivem.
Fraterno Abraço!
Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
14/07/2009
Caro poeta, seu texto levou-me à reflexão. Li e parei para refletir sobre um dado assunto.Seu texto caiu pra mim como uma luva no assunto que eu estou tratando com alguém da minha família.
Valeu! Beijos!
Mariluxa
mariluxa_santos@hotmail.com
14/07/2009
Lá vamos espreitando a alma de quem escreve...
E reconhecendo-nos nos sentimentos e anseios...
Teu texto encerra a sofreguidão pela sensorial liberdade,
que se alcança quando galgamos até o cume da montanha
do auto-conhecimento.
Como sempre, adorei.
Bjo,bjo.
Gloria Salles
sallesgloria@yahoo.com.br
15/07/2009
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