MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
sábado, 10 de novembro de 2012
INFELIZ CONSCIÊNCIA...
Queria amar-te muito acima do gozo
Efêmero, ejaculante, prostrante
De meu Ser exaurido, reprimido
Em buscas quiméricas de uma paz
Aparente, inexistente, filosófica
Além, e muito, deste orgasmo pulsante
De uma matéria debilitada, desacreditada,
Em signos dos tempos assinaladas
Antes um produto que essência
Da demência de um ato insano
Propalado, ventilado, vendido
Como a panaceia de todos os males
Engodo, como tantos, em liquidação
Que nos faz mercadorias em liquidificador
Onde nada mais resta que a frustração...
*Selecionado para figurar na Antologia Brasilidades n° 8, em homenagem ao poeta João Cabral de Melo Neto. Distinguido entre os autores com mais de 100 mil leituras nas antologias on line da editora
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2 comentários:
Mas então amigo, esse canto impelido de cinzas. Fartos estamos desse pasto absurdo do ser e seu feno de lógica e impotência e cuja a fome, acima, de mãos dadas atravessamos . . . bravo !!!!!!
Fred DeMenezes
fredbut@oi.com.br
11/11/2012
(SITE DE POESIAS)
É uma declaração de amor visceral!
A mesmice é algo que não é peculiar
a esse site.
Cada vez que leio um poeta diferente
vou me deparando com a Arte Poética
diferenciada em concepção e ideias.
Muito bom esse seu texto!
RONALDO RHUSSO
ronaldo.rhusso@gmail.com
15/11/2012
(SITE DE POESIAS)
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