A BELA FERA
Dos atônitos olhos juvenis
Do capiau que aqui chegou
Curioso/temeroso
Dos alaridos, sirenes, gritos
Acostumando seus sentidos
Com a barafunda capital
Acostumando seus sentidos
Com a barafunda capital
Trazendo na bagagem
Saudades da cidade de origem
Tendo vertigens arranha-céus
Saudades da cidade de origem
Tendo vertigens arranha-céus
E nas manchetes dos jornais
Tantos fatos noticiados
Miscelânea de graças e dores
Tantos fatos noticiados
Miscelânea de graças e dores
Como droga inoculada
Fui ficando, dependendo,
De sua tresloucada rotina
Fui ficando, dependendo,
De sua tresloucada rotina
Dia e noite
Ou noite dia
Sem intervalos
Ou noite dia
Sem intervalos
Das multidões rápidas
Formigas em trabalho
Céu azul ora cinzento
Formigas em trabalho
Céu azul ora cinzento
E feito mais um
Em suas entranhas
Cá aportei para ficar...
Em suas entranhas
Cá aportei para ficar...
(Parabéns, São Paulo,461 anos, 25/01/2015.)
3 comentários:
25/01/2015 11:24 - Nativa
Grandiosos versos, muita beleza, amigo. Bjs
Para o texto: A BELA FERA (T5113579)
(Recanto das Letras)
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comentários no FACEBOOK:
Leila Maria Jalul Bretz: Parabéns pra Sampa e pro amigo que aí fez casa de morada.
25 de janeiro às 18:25
Jose Aparecido Botacini Botacini: Bela homenagem, parabéns pra São Paulo e pra você! Abraços fraternos...
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