letras aos ares
aleatórios enredos
inverossímeis à deriva
de nexos e sentidos
encerrando emoções
apreendendo ritmos
zunindo nas folhas,
uivos dos ventos
sensações, momentos
antenas acessas
à flor da pele
derme exposta
ouvidos alertas
sons do silêncio
absorto na faina
tresloucada insana
da aturdida multidão
um insano devaneia
e da janela degusta o mundo ...
27/12/2010
4 comentários:
Caro Poeta, a prosa-poética em questão parece narrar aquele momento que antece à inspiração, aquele instante de inquietação dos sentidos, que logo depois tranforma-se em prazeroso momento de criação, mostrando a atenção do autor aos detalhes do psiquismo do sujeito. Abraços Poéticos!
Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
26/09/2011
(SITE DE POESIAS)
Parabéns, grande poeta!
Belíssimos versos.
Que Deus o ilumine sempre a escrever poemas tão belos, para nosso deleite.
Um prazer grande em visitar sua página.
Que Deus continue te iluminando a escrever sempre assim.
_________Fique com Deus ___________
eugênia morais
genymorais@gmail.com
26/09/2011
(SITE DE POESIAS)
Amigo Poeta!
Bela reflexão poética,o silêncio a contar histórias, a observação pelos olhos da alma,a análise pela razão e enfim a criação...
Um semana de alegria e harmonia!
bjTaís
Taís Vargas Mariano
taismsdos@hotmail.com
26/09/2011
(SITE DE POESIAS)
Caro poeta olhar e ouvir a vida com bom senso é uma prerrogativa dos sábios porem vez ou outra em nossa insanidade olhamos para o mundo de forma aleatória e nos inspiramos ao som do silencio. Belo texto, parabéns.
J.A.Botacini.
Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
26/09/2011
(SITE DE POESIAS)
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